quarta-feira, 15 de setembro de 2010

MELHORANDO A PERFORMANCE

Desde sempre, minha companheira de percurso, a magrela azul de todos os dias, tem sido imprescindível nas decisões que tomo com relação ao “translado” necessário a fim de atender a um cliente ou mesmo para ir á empresa.


Muitas são as considerações: eficiência, apresentação, desgaste físico, maleabilidade.

Muitos destes conceitos sinceramente eu nem considerava aplicáveis até que num ato de bravura decidi aposentar a bela magrela do quadro azul. Foi um marco pra mim, mas tudo tem sua vida útil e funcional. Eu precisava melhorar.

Resultado: Troquei a “coroa” enferrujada por uma “novinha” esbelta (rsrsrs).

Bike nova – eficiência como eu não conhecia

Pra ter uma idéia, no primeiro dia de cara baixei de 50 para 40 min. meu menor tempo de casa até a empresa no Jd. Taboão.

Hoje num “Percurso Campeão” via São Caetano levo até 35 min. num dia com pouco vento.

É impressionante considerando que quando comecei a trabalhar no Jd. Taboão chegava a 2 horas de ônibus num dia de transito ruim, em média dá 1:30 horas; num segundo momento deixando a bike (a azul) no Sacomã dava 40min. (busão) + 35min. de bike, ou seja 1:15 horas; depois num terceiro momento 50 min. direto de bike.

Já consegui num feriado uma daquelas coincidências incríveis onde pega-se um ônibus após o outro (via Av. do Cursino com o Jd. Celeste) e na soma dos três tempos cheguei em uma hora na firma. Foi só dessa vez.

Hoje saio de casa 12:40hs, chego no estacionamento 13:20hs como meu lanche, as vezes almoço eu vou trabalhar, entro ás 13:50hs.

Na volta saio sossegado ás 22:00hs, me troco pego a bike no estacionamento ás 22:15hs e chego na escola ás 22:50hs pra pegar minha esposa lá no Pq. São Lucas perto de casa. Quando vou direto da pra fazer em até 35min. e podem acreditar, já fiz em 30min., da hora que passei meu cartão até minha casa, claro que em condições ideais. Também foi só uma vez.


Olha o “Percurso Campeão” via São Caetano passando pelo Viaduto Independência e pela rua Oswaldo Cruz, depois estradas das Lágrimas e Av. do Taboão.

Eu uso o Google Maps pra fazer estes trajetos, da pra mudar o traçado puxando a linha pelas bolinhas ou por ela mesmo. Nesse percurso que realizei ontem são 14,6Km e demorou 40min (por causa do vento), da pra fazer em 35min até o estacionamento que fica a duas quadras da firma. Da entre 20 e 25Km/h na média. Mais do que o transito de São Paulo.

Olha só esse trecho de reportagem da Folha de São Paulo extraído do Folha Uol de 05/03/2010.

Velocidade média do trânsito de SP cai para 15 km/h; veja pontos de medição
A velocidade média do trânsito na cidade de São Paulo caiu no ano passado. No pico da tarde (17h às 20h), passou de 18 km/h em 2008 para 15 km/h.
Na prática, os veículos têm circulado no rush mais devagar do que um corredor campeão da São Silvestre e num ritmo tão lento que se assemelha ao que uma galinha pode atingir.
Os números de redução da velocidade na capital constam do "Relatório de Atividades Operacionais" da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), concluído em fevereiro.
No pico da manhã (7h às 10h), os veículos circularam a 29,75 km/h na média das principais avenidas da cidade aferidas pela companhia --queda de 4% em relação aos 31 km/h do ano anterior. No pico da tarde, a queda foi de 16%.
Os resultados foram verificados mesmo após medidas mais severas e polêmicas de limitação ao tráfego de veículos em São Paulo de dois anos para cá.


No final das contas, cada vez mais vejo que a bike é a alternativa do futuro para o transito de São Paulo.

Ja imaginou, uma malha de "metrôs" e terminais de ônibus(para as grandes distâncias)interligadas por diversas ciclovias estratégicamente posicionadas em paralelo com as principais vias de acesso aos centros comerciais (as vezes não da pra ir de bike), diminuindo substancialmente o transito e o sedentarismo na cidade. Pra quem acha que não aguenta tem as bike motorizadas para "auxiliar" as pedaladas dos menos preparados.

É só vantagem, e de baixo custo se comparado com o impacto geral causado não só para o ciclista como para quem continua no transito, só que agora com mais espaço.

É isso ai, sempre que der eu vou de bike pro trampo, só mesmo a chuva forte e a distância pra me separar da magrela.

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